Embalagem com 30 e 50 comprimidos com 25mg de carbidopa e 250mg de levodopa
1. INDICAÇÕES
Este medicamento é destinado ao tratamento da doença de Parkinson e seus sintomas.
2. CARACTERÍSTICAS FARMACÊUTICAS
Ao tomar esta medicação, administra-se um precursor da dopamina que se transforma em dopamina no cérebro, melhorando os sintomas provocados pela falta de dopamina, mecanismo esse responsável pela sintomatologia na doença de Parkinson.
Meia-vida: A meia-vida plasmática da levodopa é de aproximadamente 50 minutos. Quando a carbidopa e a
levodopa são administradas juntas, a meia-vida da levodopa é aumentada para aproximadamente 1,5 hora.
Metabolismo
Após uma dose oral de carbidopa, os níveis plasmáticos máximos de radioatividade foram alcançados em
duas a quatro horas nos indivíduos saudáveis e em uma hora e meia a cinco horas nos pacientes. Foram
excretadas quantidades aproximadamente iguais do fármaco na urina e nas fezes por ambos os grupos.
Comparações entre os metabólitos urinários encontrados em indivíduos saudáveis e pacientes indicaram que a
medicação é metabolizada pelos dois grupos no mesmo grau. Excreção urinária do fármaco inalterado foi
essencialmente completa em sete horas e representou 35% da radioatividade urinária total. Depois disso só
metabólitos estavam presentes; não foram encontradas hidrazinas. Também está presente na urina a carbidopa inalterada; não
foram encontrados conjugados.
Metabolismo da Levodopa:
A levodopa é absorvida rapidamente no trato gastrintestinal e extensivamente
metabolizada. Embora possa formar mais de 30 metabólitos, a levodopa é convertida principalmente em dopamina,
epinefrina e norepinefrina e, eventualmente, em ácido diidroxifenilacético, ácido homovanílico e ácido
vanilmandélico. Quando doses teste únicas da levodopa radioativa são administradas a pacientes com doença de Parkinson em
jejum, os níveis plasmáticos de radioatividade alcançam um pico em meia a duas horas e permanecem
mensuráveis por quatro a seis horas. Compostos radioativos são excretados rapidamente na
urina, enquanto um terço da dose aparece em duas horas. Em um estudo em que uma dose única de levodopa (administrada conforme orientação em bula) foi administrada a
pacientes com doença de Parkinson que tinham sido tratados previamente com carbidopa, houve um aumento na
meia-vida da radioatividade plasmática total derivada da levodopa de 3 horas para 15 horas. A proporção de
radioatividade que permaneceu como levodopa não metabolizada foi aumentada em pelo menos três vezes pela
carbidopa. A dopamina e o ácido homovanílico plasmático e urinário foram reduzidos pelo pré-tratamento com
carbidopa.
3. CONTRAINDICAÇÕES
O Carbidol®
é contraindicado para pacientes com histórico de hipersensibilidade à
carbidopa e à levodopa ou a qualquer componente da formulação. Também está
contraindicada para pacientes portadores de glaucoma, lesões de pele suspeitas de
melanoma ou sem diagnóstico.
Não se deve usar simultaneamente medicações inibidoras da monoaminoxidase-A e
Carbidol®
(exceto inibidores da MAO-B em doses baixas). Este medicamento é contraindicado para uso por gestantes e a lactentes.
4. ADVERTÊNCIAS
-Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do
tratamento.
Interrupção do tratamento
-Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
-A interrupção abrupta
pode produzir quadro semelhante à síndrome neuroléptica maligna
-A levodopa tem sido associada com sonolência e episódios de sono de início repentino.
-Os pacientes que usam estas medicações junto
com Carbidol®
devem ser cuidadosamente monitorados quanto à perda de resposta
terapêutica.
-A absorção deste medicamento pode ser prejudicada em alguns
pacientes sob dieta rica em proteínas.
-Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro
medicamento.
-Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico
-Doses completamente eficazes normalmente são alcançadas em até sete dias.
- A dose diária ideal inicial: 1/2 comprimido de Carbidol®
uma ou duas vezes ao dia
5. EFEITOS ADVERSOS
Distúrbios nos sistemas sanguíneo e linfático: anemia hemolítica (hemoglobina
insuficiente para manter oxigenação das células, decorrente de destruição de glóbulos
vermelhos), leucopenia transitória (redução de glóbulos brancos do sangue) e
trombocitopenia (redução das plaquetas, que são elementos do sangue importantes
para a coagulação) têm sido relatados em casos raros.
Distúrbios nutricionais e do metabolismo: anorexia (diminuição ou perda do apetite) foi
relatada.
Distúrbios psiquiátricos: depressão, agitação, ansiedade, insônia, alucinações, delírios e
desorientação temporal podem ocorrer particularmente em pacientes idosos e em pacientes
com antecedentes psiquiátricos.
Distúrbios do sistema nervoso: movimentos involuntários, contrações musculares,
episódios de congelamento da marcha, deterioração de final da dose e efeito “liga-desliga”
(fenômeno onoff). Sonolência excessiva durante o dia e episódios de sono de início
repentino são eventos raros.
Distúrbios cardíacos: arritmias cardíacas (alteração do ritmo do batimento cardíaco)
podem ocorrer ocasionalmente.
Distúrbios vasculares: hipotensão ortostática (queda de pressão sanguínea ao se levantar)
pode ocorrer ocasionalmente.
Distúrbios gastrintestinais: náusea, vômito e diarreia.
Distúrbios do tecido subcutâneo e da pele: reações alérgicas como coceira, erupção
cutânea e rubor (vermelhidão) podem ocorrer em casos raros.
Comentários
Postar um comentário